terça-feira, 28 de junho de 2011

Tudo começa com um BEIJO...

Imagine a seguinte situação: você chega em um lugar e seus olhos se cruzam com o de outro alguém, como que, quase, por instinto, seus olhos não obedecem mais o seu comando, eles assumem uma vontade própria que busca o reflexo deste novo olhar e agora, ambos se encaram fixamente.
Como que por mágica, seu coração dispara, suas mãos ficam tremulas e um breve pensamento passa pela sua cabeça: “ele(a) realmente está me dando mole?”, justamente quando esse “outro alguém” parte em sua direção e assim o coração dispara!
Vocês se aproximam, uma conversa ao pé do ouvido e então, o fatídico momento: olhos nos olhos, um beijo e, na sequência, a decepção. O beijo não foi nada daquilo que você projetou instantes antes e, fatalmente, um dos lados propagara algo do gênero “ele(a) não tem pegada”.
Um momento impar foi capaz de determinar todas as futuras ações desses dois seres, mas por quê?
Para responder a uma pergunta como esta, criei a premissa que brada “tudo nessa vida começa ou termina com um beijo”. Seja o beijinho de “bochecha” de dois amigos, seja o beijo molhado no rosto de alguém que estava longe, ou mesmo o “caliente” beijo de dois amantes. O beijo sela nossas relações, de uma maneira mais ou menos intensa, com certeza ele nos marca e nos caracteriza.
O que para alguns pode ser um mero beijo sem graça, para outros pode acabar categorizado como “o melhor do mundo”, assim despertando interesses momentâneos, duradouros ou mesmo gerando decepções pela não correspondência às expectativas.
Qual a ciência que rege estes atos? Por que, dentro de um aspecto cultural, o beijo se torna tão representativo?
Para responder estas e muitas outras perguntas é necessário retroceder um pouco dentro da historia do nosso desenvolvimento, mais precisamente até meados da 8ª semana de vida dentro do útero materno. Neste período nossos lábios tomam forma, nossa língua ganha a capacidade de movimentação e os estímulos vão se tornando cada vez mais intensos; não é incomum imagens de ultrassom onde observamos fetos (futuros bebes), chupando os dedos e deglutindo um pouco de liquido amniótico (o liquido que envolve o bebe no útero materno). Cerca de 32 semanas depois, este bebe vem ao mundo e, quando colocado junto a mama materna, instintivamente ele é capaz de se saciar com o leite materno. O desenvolvimento continua, e nesta fase, o aparelho bucal é a região do corpo com as terminações nervosas mais numerosas e sensíveis (tempos depois, a mesma região só ira perder para a ponta dos dedos – isso é outra história); se observamos com atenção, entre os seis meses e um ano de idade, as crianças levam tudo à boca e com isso descobrem uma nova forma de “experimentar” o mundo. Uma avalanche de novas sensações estimula continuamente o desenvolvimento destas experiências, enriquecendo-as com aspectos, gradualmente, mais complexos.
Crescemos com isso, e o conjunto bucal marca sua importância no reconhecimento e interpretação de diversas sensações, em variadas situações, estamos assim, marcados pelo beijo.
Quais são as informações? Como elas são passadas para o cérebro? Como o cérebro responde? Qual o segredo do beijo perfeito? Como desenvolver a “pegada”? O que nos faz atraentes? Por que nos apaixonamos?
Para a resposta a estas perguntas, aguarde “O beijo parte II”, então, beije bastante até lá para aproveitar melhor as informações que virão em breve!

6 comentários:

  1. Gostei desse post sobre beijos e beijos. Fiquei com sdd do Duh. Posta logo o "Beijo II" eheheh.

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  2. deixand gostinho d quero mais ein....
    esperand a continuação --

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  3. Posta a continuação aê moço...
    Ancioso pra ver. (:

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