segunda-feira, 27 de junho de 2011

Os limites do desejo...

Nós, os dotados de consciência, nos julgamos superiores (quando nos comparamos com as espécies –ditas- inferiores), mas nos esquecemos de um mero detalhe fisiológico: SOMOS REGIDOS PELAS MESMAS LEIS QUE “REGEM” AS OUTRAS ESPÉCIES – em outras palavras, também temos um lado animal exacerbado e declarado!
Carregamos sobre o pescoço um órgão que nos torna únicos, ímpares num mundo desleal e competitivo; um órgão viciado em moléculas especificas (neurotransmissores) e responsáveis pela ativação de áreas ainda mais especificas... áreas que, de diversas maneiras, regem quem somos, como agimos e o que experimentamos do mundo. Cérebro – o órgão; neurotransmissores – a droga!
Esse fato nos transforma em “viciados” emocionais (consequentemente, viciados em neurotransmissores), o que explica muito dos fatos pelos quais passamos ao longo da vida.
Quem nunca se viu confiando em alguém que acabamos de conhecer só pelo fato desse “alguém” nos lembrar uma pessoa que conhecíamos e confiávamos? Quem nunca se viu atraído por uma pessoa pelo simples fato de nos lembrarmos de um amor antigo, ou mesmo de uma situação especifica?
Este conjunto de fatos (aparentemente simples), nos torna complexos em nossas ações, fazendo com que as mesmas sejam coordenadas por diretrizes internas (psico-fisiológicas) e externas (sócio-economicas).
Será que realmente amamos alguém ou somos propícios a nos viciar nos hormônios liberados por este alguém? Será que nos mantemos fiéis por razões sociais ou apenas pelo tempo de experimentação de determinados neurotransmissores?
A postagem de hoje não visa trazer respostas e sim estimular perguntas, perguntas estas que ditam alguns dos caminhos trilhados pela neurofisiologia comportamental!
Somos seres emocionais, mesmos quando nos dizemos racionais, na realidade buscamos racionalmente a repetição de algumas emoções. Sentir é complexo, reagir a estas emoções, se torna infinitamente mais complexo.
O “caminho do meio” reside em nos conhecermos cada vez mais, reconhecendo as diretrizes internas e externas, assim, equilibrando nossas ações... juntos encontraremos este caminho!
Surgiram duvidas? Discorda? Gostou? Odiou?
Se manifeste... este é o propósito da existência das Sinapses Semânticas!

2 comentários:

  1. Seu texto me fez recordar de uma conversa que tive com @GhizaMendonca e @Boasorte_Nat, onde discutíamos se o nossos atuais parceiros lembravam em alguma coisa o(s) anterior(es)...
    Muito interessante a conversa e não direi as conclusões para não destruir relacionamentos(rs), mas concordo sim, com o que escrevestes.
    Beijão, sucesso no Blog!

    ResponderExcluir
  2. Esse negócio de uma pessoa lembrar outra é fato. E seria muito sem graça se nao tivessemos lado animal, que torna muitas coisas interessantes. O Blog tá show!

    ResponderExcluir

Deixe sua mensagem após o bip... Biiiiiip!